segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O PROFESSOR BRASILEIRO ESTÁ DOENTE!!!!!!

Eu e minha colega Quélen estamos desenvolvendo nosso PA sobre a saúde mental do professor.Escolhemos este assunto por estarmos constantemente observando professores com os quais trabalhamos e seus problemas que acabam afetando,e muito,no nosso ambiente de trabalho e, consequentemente, aumentando nossas angústias e expectativas frente ao papel que desempenhamos e nossa carreira no magistério.
Nossa jornada de trabalho é extensa,pois fora da escola temos inúmeras atividades!E, dentro da instituição escolar,nossa tarefa não se limita apenas a ministrar aulas,muitas são as reuniões para discutirmos estratégias de como alcançar maiores índices de aprovação,como fazer tal aluno se interessar mais, como fazer superar suas dificuldades etc etc...além de tanto papel que assinamos,discutimos,preenchemos...nunca vi tamanha burocracia na educação!
Nossas reuniões sempre começam com uma "atividade integradora"que tem por objetivo dar uma "motivada" procurando fazer com que o professor não esqueça de seu importante papel perante ao aluno,à sociedade e da importância do trabalho em equipe para o sucesso do ano escolar e de nossos objetivos.E "dê-lhe cobrança".
Não estou aqui fazendo uma crítica à Direção e a Supervisão da escola pois as vejo como todos nós,com uma enorme intenção de acertar,mesmo não tento muito certeza de como!
O fato é que não utilizamos estes espaços ao nosso favor,para desabafar,talvez até por não querermos nos expor perante o grupo,pois há um mito de que o professor é alguém instruído e, portanto, equilibrado, sabendo encontrar as melhores soluções para os problemas que surgem, dado seu conhecimento e discernimento.
O fato é que no início do desenvolvimento do PA,eu e minha colega do PEAD ficamos um tanto "perdidas", tínhamos muitas ideias e não estávamos conseguindo estabelecer um norte!Porém,com a ajuda das tutoras,o trabalho foi tomando corpo e as surpresas e descobertas foram aumentando!
Uma delas foi a entrevista que realizamos com os professores de nossa escola.Fizemos algo simples,pois sabemos que as pessoas não gostam de preencher "mais um papel",no entanto, ao final das perguntas, deixamos um espaço livre para colocações, se assim desejassem.Pensávamos que poucas entrevistas voltariam e que não haveria nada além das respostas às perguntas formuladas.Qual não foi nossa surpresa ao perceber que com exceção de 2 ou 3,todas as entrevistas foram entregues e na grande maioria delas constava um comentário que se traduziu em um desabafo, pois não temos espaço para isso.Talvez,por isso, senti a receptividade por parte de meus colegas e a seriedade com que responderam às nossas perguntas.Alguns até comentaram que foram procurar informações sobre a síndrome de burnout.
Os comentários realizados traduzem suas angústias e a forma como hoje vêem a educação e o trabalho que realizam, o que coincidiu com o imenso material sobre este tema que pesquisamos.
A ausência dos pais na educação dos filhos, a violência, a sobreposição de papéis, a falta de interesse e de prestígio social estão levando o professor a um quadro deprimente!
Num momento em que as leis de aposentadoria estão sendo modificadas fazendo com que os anos de contribuição aumentem,nos mantendo mais tempo trabalhando,é necessário que tenhamos condições para tal,caso contrário,o prejuízo aos cofres públicos, à educação e à sociedade em geral será cada vez maior!
O professor brasileiro pede socorro!!!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

EIXO VII .....UFA!

Estamos na reta final!
Ao pararmos para analisar que no próximo ano teremos o estágio e o trabalho de conclusão pela frente,onde colocaremos nossos conhecimentos em prática,embora estejamos fazendo isso desde o início do curso,nos coloca num estágio de total absorção,assimilação do que está sendo dado,no intuito de tornar o trabalho do próximo ano mais eficiente e,por assim dizer,toda a nossa prática pedagógica.
Tudo o que nos pareceu ser muito nos anos anteriores,parece ser pouco agora.O fato é que,em se tratando de educação,nunca podemos afirmar que sabemos o suficiente e que estamos totalmente preparados para tal ofício,por isso,buscamos cada vez mais,na intenção de tornar nosso trabalho melhor.
Para obter o sucesso desejado,dedicação,disciplina e organização são fundamentais.Esta é a fórmula!
Embora,muitas vezes cansada pelo acúmulo de tarefas diárias,conciliando o dia a dia na escola,em casa e com a UFRGS,é preciso "extrair"tudo o que agora nos será oferecido.
Pretendo seguir realizando minhas tarefas como nos semestres anteriores,cumprindo prazos estabelecidos e preocupando-me com a qualidade dos meus trabalhos.
Concluindo...este semestre torna-se especial e certamente sentiremos falta de nossos encontros e discussões e da relação direta com tutores e professores.